quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Do nada escrevo palavras

Desarrumadas
Entristecidas
Verde púrpura

Do nada respiro o teu ar
Rarefeito
Pesaroso
Cama desfeita

Do nada retiro o dia
Que a noite consome
Sem pedir permissão
Ao meu coração

Do nada ouço tua voz
Que num esgar atroz
Esmurra minha pele
E me deixa…prostrada
Na solidão deste vão de escada

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