quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Finalmente

Num dia acabado de criar
A voz lançou-se no ar
E versejou até se calar

Nesse dia onde as tempestades
Prenunciam o teu nome
E os ventos terminam a viagem
Enchi o peito e soprei a eito

Os versos finalmente abandonaram
Minha mente
E gritaram por fim:
Lembra-te de mim!

Mas nem quero acreditar
Que foste beijar o mar
E nem me chamaste para te ver passar!

O infinito engoliu-te vorazmente
E assim
Numa nesga de segundo
Perdi o Mundo!

1 comentário:

  1. Que boa surpresa encontrar tantos poemas novos.

    É sempre um prazer imenso ler tua bela e tocante poesia.

    Bjo.

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