Nesse dia,
Nessa hora,
Nesse raiar de segundo
Quando perdi o mundo…
Morro sem amanhecer mais um dia
Nesse regaço de pura fantasia
Nesse quarto,
Nessa cama,
Nessa trama
Onde perdi a chama…
Morro e não ressuscito
Morro e dou o dito por não dito
Morro e renasço
Mas não me acho…
Não me reencontro
Firo-me nas sílabas pontiagudas
De mais uma palavra
De mais uma recordação
Nesse junco de páginas brancas,
Nesse mar de elevadas chamas
Onde perdi o coração…
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A chama que trago dentro Chama por mim Por vezes choro E a chama apaga-se…momentaneamente Chamo silenciosamente…a chama Que muda...

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Queria eu ter o dom de te escrever uma carta de amor com palavras semeadas e colhidas à luz do luar ou escritas em pautas de música ou ...
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Uno as mãos e confesso Que tenho medo De mergulhar nos teus olhos (profundos) Sem antes verter uma lágrim...
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A chama que trago dentro Chama por mim Por vezes choro E a chama apaga-se…momentaneamente Chamo silenciosamente…a chama Que muda...
Um imenso prazer reencontrar a tua escrita
ResponderEliminar(e logo 10 poemas)
e a imensa qualidade da tua poesia
(bem presente em cada um deles).
Escolhi comentar este por ser, talvez, o que mais gostei de ler.
Porque tantas são de facto as vezes em que despercebidamente morremos.
Mas gostei muito de todos.
Bjo.
Quedei-me neste teu verso: "Morro sem amanhecer mais um dia", ou imagem, ou união de um confronto de vozes que se exprimem num confronto de luzes... Negro versus claro, sendo o claro, aqui, usado para negar a continuidade normal dos dias... e cortá-la, forçando a emoção que nela se insere - em grito. Forte... intenso... :)
ResponderEliminarCheguei e...gostei.
ResponderEliminar(E ao morrermos, damos o dito pelo não dito;-)
Mas..."morrer faz toda a diferença"