domingo, 11 de abril de 2010

O Inferno dos Poetas

Esse inferno onde rasgo a minha pele
E a empoo de sal


Inferneira sem fundamento real
Crepitante
Arrepiante
Preme de solidão

Ah! Inferno onde me benzo
Onde pertenço
Onde me dissolvo
Na lama incandescente
Derramada de meu coração

Onde se cospem os primitivos sentidos
Onde se corrompem os esgares ilusórios


Ah! Inferno poético
Exausto de musas
Esgotado de estrofes
Diabolicamente amorfo

Onde morro e sobrevivo
Num limbo apático
Esperando por ti

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