Esse inferno onde rasgo a minha pele
E a empoo de sal
Inferneira sem fundamento real
Crepitante
Arrepiante
Preme de solidão
Ah! Inferno onde me benzo
Onde pertenço
Onde me dissolvo
Na lama incandescente
Derramada de meu coração
Onde se cospem os primitivos sentidos
Onde se corrompem os esgares ilusórios
Ah! Inferno poético
Exausto de musas
Esgotado de estrofes
Diabolicamente amorfo
Onde morro e sobrevivo
Num limbo apático
Esperando por ti
domingo, 11 de abril de 2010
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