domingo, 11 de abril de 2010
O crepúsculo do poeta
É ao anoitecer
Ao entardecer
Ao amanhecer
Ele existe e persiste
Em acontecer
É na razão do ser
Na imensidão de tudo perder
Que ele se retrata
Que ele se prostra
Que humedece as palavras
E as deixa crescer
Em si
À sua imagem
A fome de seguir viagem
A peregrinação imaculada
A visão da alma
O empalidecimento
Do dia
O vislumbre da noite
O signo do poema
É neste recanto
Do pensamento
Que a ilusão faz o acontecer
Permitindo
Que ele se descreva
Se revele
Que aconteça
Que seja simplesmente
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
A chama que trago dentro Chama por mim Por vezes choro E a chama apaga-se…momentaneamente Chamo silenciosamente…a chama Que muda...
-
Sim! Perdi o medo de te pertencer para sempre Já não faz sentido Sentir A Espera De Teu Coração Que não vai nunca chegar Sim! Perdi e compre...
-
Nesse dia, Nessa hora, Nesse raiar de segundo Quando perdi o mundo… Morro sem amanhecer mais um dia Nesse regaço de pura fantasia Nesse quar...
-
Uno as mãos e confesso Que tenho medo De mergulhar nos teus olhos (profundos) Sem antes verter uma lágrim...
Sem comentários:
Enviar um comentário